quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

A terapia realmente ajuda?

            Afinal de contas, fazer terapia traz algum benefício para pessoa? Quantas pessoas já se fizeram essa pergunta antes de procurá-la. Aliás, a pergunta é deveras pertinente, visto que a pessoa que busca pela primeira vez a terapia, não sabe o que de fato pode ou não mudar na sua vida. Na grande maioria dos casos, a procura ocorre por uma situação específica: perda, dificuldade no relacionamento amoroso, medo, dentre outras. O certo é que alguma coisa aconteceu, fez com que a pessoa fosse buscar uma ajuda. Em outras palavras, ela não está sabendo como lidar com tal situação. Ela não está conseguindo entrar em contato consigo mesma. A vida parece que perdeu o sentido ou algo do gênero, daí sua procura por uma terapia. Mas que tipo de ajuda ela pode ter? E como ela pode reconhecer seus benefícios?
            Iniciar um processo terapêutico muitas vezes não é nada fácil. Ainda mais que a pessoa vai dividir seus problemas com outra pessoa até então desconhecida. E tal situação pode colocar em xeque o início da terapia, uma vez que se torna importante para a pessoa sentir-se acolhida pelo terapeuta. Por outro lado, cabe ao terapeuta aceitá-la nas suas dificuldades para que a própria pessoa também aceite a si mesma. Desta maneira, ela poderá entrar em contato mais direto consigo mesma. Não se trata de interpretação, mas sim de compreensão através da presença do terapeuta. Este “espelha” para a pessoa às emoções e os sentimentos captados na sua fala. É a própria pessoa quem vai compreender-se ao longo das sessões.

            Então a terapia pode ajudar? Claro que pode. Só tem um detalhe importante: não basta a pessoa compreender-se a si mesma e tudo muda. Terapia não é passe de mágica! A compreensão é o primeiro passo para uma possível mudança. Digo possível pelo simples fato de que qualquer compreensão que seja ainda não se configura como uma mudança, até porque a pessoa mesmo se compreendendo pode escolher manter sua conduta já conhecida. Torna-se então necessário o contato com o risco, pois, dessa maneira, ela poderá criar sua própria vivência. Vivência esta que amplia uma maior compreensão ao próprio respeito, ou seja: a cada situação que escolhe vivenciar, poderá, de fato, reconhecer-se no seu modo de ser. Assim, a experiência concreta passa a fazer parte da sua vida e o risco que antes era visto como uma ameaça, agora é aceito como condição para o seu desenvolvimento emocional. Portanto, a terapia pode ajudar, mas, antes de tudo, é preciso que a pessoa escolha se ajudar. É preciso AGIR para que seus benefícios sejam reconhecidos. Um forte abraço... 

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Atendimento social em Albuquerque, Teresópolis-RJ. Pacote fechado por mês( quatro sessões). Para maiores informações entrar em contato:
Celular: (21)996356855 (vivo)
E-mail: solram@ig.com.br
Whatsapp: +55 21  996356855.